E esse texto nunca terá um fim, pois por mais que acabe, ele sempre será lembrado em minha mente.
23 de Dezembro de 2010 d.C.
Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz seus investimentos
No entanto alguém me disse...
Que você ainda me amava,
Foi alguém que me disse que você ainda me amava.
Seria possível então?
Disseram-me que o destino debocha de nós
Que não nos dá nada e nos promete tudo
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre louco
No entanto alguém me disse...
Que você ainda me amava,
Foi alguém que me disse que você ainda me amava.
Seria possível então?
Mas quem me disse que você ainda me amava? Eu não recordo mais, já era tarde da noite, Eu ainda ouço a voz, mas eu não vejo mais seus traços 'ele ama você, isso é segredo, não diga a ele que eu disse a você'
Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me amava, disseram-me isso de verdade...
Que você ainda me amava, Seria isto possível então?
Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz a seus investimentos
No entanto alguém me disse...
Que você ainda me amava,
Foi alguém que me disse que você ainda me amava.
Seria possível então?
É , um bom tempo sem estar por aqui. Muitas idéias surgiram, mas não saíram de idéias. Infelizmente. Porém, digamos, forçadamente, tive que materializar uma idéia. Fiz um vestibular no ultimo domingo e como proposta única de redação, tínhamos que continuar uma narrativa e eu nunca tinha feito uma antes, nem sabia regras e ‘padrões’ de uma narrativa. Mas não sei como consegui fazer e ainda melhor, findou num romance que no futuro, quem sabe, gere uma continuidade. Obrigado.
“Voltava do trabalho para o pequeno apartamento em que agora morava, comia alguma coisa e em seguida tinha de sair: não suportava a solidão.
Ficava horas vagando pela rua, mesmo sabendo do perigo que isso representava, e talvez por causa do perigo que isso representava: pouco lhe importava o risco de assalto, pelo menos representaria algo novo em sua vida monótona.
E aí veio o inverno, e as noites geladas, mas mesmo assim saía para suas caminhadas. Numa noite, a temperatura caiu de mais e ela, mal abrigada começou a tremer de frio [...]
Debaixo de uma loja de roupas, a chuva que começara cair, a alcançava com pingos gelados e tortuosos, deixando o frio mais intenso e castigador. Com um olhar triste e solitário, via carros passando pela rua, ‘recheados’ de pessoas felizes, esbanjando sorrisos, certamente seriam famílias voltando de alguma comemoração, pensava ela.
Porém, ela adormeceu, mesmo a beira de tais condições. Noutro dia, ela acorda, com ‘catuques’ de uma pessoa, que parecia muito preocupada, e digamos ,‘meio’ desesperada vendo o estado em que se encontrava.
Essa pessoa era um homem, que por sua vez, também solitário, a olhava todos os dias chegar do trabalho, logo em seguida sair e mais tarde voltar, mas naquela noite, ela não voltara, e por isso a foi procurar, passando toda madrugada procurando, só a encontrou ao amanhecer.
Depois disso, ao se levantar, ele deu seu palitó para ela se aquecer e lançou o abraço mais forte da sua vida e ela quieta, somente chorou.
E nem passou por sua cabeça, que essas lágrimas dariam origem a um amor que acabaria com toda solidão e que duraria até o fim de suas vidas.”
Parte em itálico: VESTIBULAR CEDERJ.
Restante: Emanuel Fernandes.
4 de Dezembro de 2010 d.C.