O fim não é fim, quando há o que ser lembrado. Se há o que ter na memória, o fim não pode ser considerado fim. Fim, palavra que no mesmo tempo é curta, é longa, no que se diz respeito à memórias. Ele é grosso e sarcástico, irreverente muitas vezes, porém quase sempre destrutivo. Quem poder ver, um dia, um invento que possa destruir o fim, será o mais sortudo do mundo. Quem deras, se eu pudesse ser ele, seria mais sorte ainda. Nem sempre é triste um fim, muitas vezes pode ser alegre, um fim de briga, um fim de fome, quando se está tão apertado de ir no banheiro e consegue chegar a tempo, isso também pode ser um fim bom. Tudo pode se chegar a um fim, no entanto, sempre pode, ou melhor, sempre há um começo depois de um fim, seja trágico, seja hilário. O importante é sempre recompor-se, criar, investir num novo começo, um começo, diria, infinito.E esse texto nunca terá um fim, pois por mais que acabe, ele sempre será lembrado em minha mente. Por Emanuel Fernandes
23 de Dezembro de 2010 d.C.
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